INDAIATUBA, SP (FOLHAPRESS) - A chinesa GWM revelou nesta quarta-feira (7) os preços de seus primeiros carros à venda no Brasil e o cronograma de nacionalização.

O utilitário esportivo Haval H6 vai custar a partir de R$ 209 mil na versão Premium (243 cv), que concilia eletricidade e gasolina.

O veículo pode ser entregue em casa, e a montadora chinesa garante que não haverá limitações geográficas no Brasil.

Haverá também versões híbridas com sistema plug-in, podendo ser recarregadas na tomada. Nessa opção, é possível rodar até 170 quilômetros no modo 100% elétrico.

Na prática, é como ter um carro elétrico que, se faltar energia, traz um motor a combustão -no caso, um 1.5 turbo a gasolina.

No total, a combinação de combustível e eletricidade rende 393 cv, mais que o dobro da potência que os carros apontados como rivais do H6. O modelo de origem chinesa vai concorrer com Jeep Compass, Toyota Corolla Cross e Volkswagen Taos.

A produção nacional será em Iracemápolis (interior de São Paulo), nas instalações que pertenceram à Mercedes-Benz. A GWM está investindo R$ 10 bilhões nas instalações.

A primeira etapa começou em 2021 e vai até 2025, com um valor entre R$ 4 bilhões e R$ 4,5 bilhões. Todos os veículos produzidos serão híbridos ou 100% elétricos.

O início da produção foi confirmado para 2024, e o primeiro modelo nacional deve ser uma picape híbrida flex da linha Proer. O utilitário poderá rodar com etanol, gasolina ou eletricidade.

A empresa entrou na disputa pela extensão dos benefícios fiscais que hoje são restritos às regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste.

Segundo Ricardo Bastos, diretor de relações institucionais e governamentais da GWM, o objetivo não é romper contratos vigentes, mas estender o benefício, que é atrelado ao IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados), para montadoras que investirem em inovação nas demais regiões do país.


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