SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os ataques que tomaram as ruas de pelo menos 21 cidades no Rio Grande do Norte nos últimos dois dias deixaram o setor do turismo em alerta. Segundo a Abav-RN (associação que representa agências turísticas), houve adiamento de viagens e queda nos atendimentos presenciais.
Michele Pereira, presidente da Abav no estado, relata um clima de tensão durante a madrugada desta quarta-feira (15). Apesar da insegurança, a expectativa do setor é de volta à normalidade nos próximos dias.
"Esses ataques afetam tanto pessoas que estão chegando a Natal nesses dias, quanto o potiguar que está saindo. Todo mundo ficou sabendo desses ataques, então as pessoas estão adiando as viagens", diz Pereira.
Segundo a empresária, as vendas presenciais feitas nas próprias agências foram prejudicadas.
"Não perdemos vendas porque temos condições de dar continuidade ao atendimento fora do presencial. Esperamos que seja uma situação pontual e as coisas voltem ao normal", afirma Pereira.
Os ataques tiveram início nas primeiras horas de terça-feira contra veículos, prédios públicos, bancos e lojas. Até o momento, a polícia prendeu 39 pessoas e pelo menos dois suspeitos morreram. A polícia afirma que a transferência de José Kemps Pereira de Araújo, líder de uma facção criminosa, para o presídio federal de Mossoró, foi o que causou a onda de ataques no estado.
Para reforçar o patrulhamento nas ruas, o governo federal enviou nesta quarta 220 homens da Força Nacional de Segurança.
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