SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O número de brasileiros das classes mais baixas que investem em produtos financeiros cresceu no ano passado, segundo pesquisa que a Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) vai divulgar nos próximos dias com base em dados do Datafolha.
Na classe C, a presença dos investidores subiu de 29% em 2021 para 36% em 2022. Já nas classes D/E, a elevação foi de 16% para 20%. Nas classes A/B, subiu de 52% para 57%.
Na média geral da população que investe em algum produto financeiro, a alta foi 31% para 36% no ano passado, totalizando aproximadamente 60 milhões de investidores. Para 2023, a pesquisa projeta a entrada de 9 milhões de novos investidores no mercado, com mais 5 pontos percentuais de avanço.
A Anbima afirma que, antes da pandemia, a pesquisa não registrava dados das classes mais baixas, porém, os números recentes mostram crescimento no interesse da população em poupar dinheiro.
A pesquisa também mediu a capilaridade bancária dos brasileiros. A parcela de pessoas das classes D/E que têm conta em banco está em 69%, enquanto as classes A/B (96%), seguidas pela C (87%) permanecem com participações maiores.
O volume de brasileiros sem contas em alguma instituição pode ultrapassar 24 milhões de pessoas.
Entre os bancarizados, 69% afirmam ter conta em bancos tradicionais e com agência física, enquanto 36% possuem contas em bancos digitais.
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