SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Em sua última reunião com o secretário Bernard Appy e parlamentares, o presidente da associação de shoppings Abrasce, Glauco Humai, afirma que defendeu a exclusão das receitas de aluguéis do setor no novo IBS (Imposto sobre Bens e Serviço).
Humai diz que sente boa receptividade do governo e do Congresso às propostas do setor.
"Nós não somos contra a reforma. Achamos necessária, porque ela vai trazer investimento e vai aumentar a competitividade e a produtividade, mas, em um ambiente tão complexo e já consolidado no Brasil, partir para uma alíquota única do IBS é bem complicado", diz.
Ainda segundo Humai, se o IBS incidir sobre os aluguéis, a sugestão da entidade é que não esteja na alíquota máxima.
A Abrasce estima que uma alíquota de 25% do novo tributo elevaria a carga tributária dos shoppings em até 584%.
Glauco Humai também sugere a transferência de créditos do novo imposto entre shoppings de um mesmo grupo. "Os shoppings não são filiais. Cada um tem um CNPJ, é uma empresa constituída. Então, [a proposta é que] se dois ou dez shoppings fizerem parte do mesmo grupo econômico, como Iguatemi ou Multiplan, por exemplo, eles poderiam trocar créditos", afirma. Segundo ele, os créditos seriam abatidos posteriormente sobre o imposto.
com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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