LONDRES, REINO UNIDO (FOLHAPRESS) - O grupo liberal Livres aproveitou a polêmica gerada pela discussão do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre acabar com a isenção de impostos para produtos importados de sites asiáticos como gancho para uma campanha que lançou pela abertura comercial.

Nesta terça-feira (18), Fernando Haddad, ministro da Fazenda, anunciou o recuo e manteve a isenção nas remessas internacionais de até US$ 50 de pessoa física para pessoa física.

"Com produtos baratos em sites como Shein, os brasileiros sentiram um gostinho dos benefícios de uma abertura comercial no país. Em vez de taxá-los e aumentar barreiras, precisamos derrubar o muro que existe entre o Brasil e o mundo", disse o grupo em postagem na semana passada.

A campanha Abertura Já, que engloba mobilização em redes sociais, artigos e debates, defende que o Brasil elimine barreiras tarifárias para incrementar o comércio. "No mundo contemporâneo, não há caso de país que tenha se desenvolvido mantendo-se como uma economia fechada", diz cartilha lançada pelo Livres.

O grupo se define como liberal na economia e nos costumes, diferenciando-se dos bolsonaristas, que são conservadores na pauta cultural.

Fazem parte da entidade, entre outros, os economistas Elena Landau, Persio Arida, Samuel Pessôa e Ricardo Paes de Barros. Também há diversos parlamentares de vários partidos que são ligados ao Livres.


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