BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O conhecido salmão chileno, que integra a dieta de brasileiros com maior poder aquisitivo, nunca vendeu tanto no Brasil. No ano passado, foram US$ 804 milhões em exportações, uma alta de 33% em relação a 2019, ano em que teve início a pandemia.
Esse desempenho, no entanto, pode sofrer um baque caso a proposta de reforma tributária seja levada adiante.
Uma das propostas é retirar o peixe e outros itens de luxo, como foie gras, queijo brie e o chantilly, da cesta básica para liberar cerca de R$ 1,2 bilhão por ano em isenções sobre esses produtos para beneficiários do Bolsa Família.
Como a reforma corre o risco de não avançar, as chances de que as vendas do salmão continuem em alta são grandes.
O Brasil é o terceiro maior destino das vendas do pescado chileno. Em 2022, foram cerca de 100 mil toneladas, segundo dados da ProChile, instituição voltada à promoção do comércio vinculada ao Ministério das Relações Exteriores.
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