SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar abriu em leve queda nesta quarta-feira (10) após uma sessão de perdas na véspera com a divulgação da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) e discussões sobre o aumento do teto dívida nos Estados Unidos.
Investidores aguardam, nesta manhã, a divulgação de dados sobre a inflação americana no relatório do índice de preços ao consumidor do Departamento do Trabalho dos EUA.
Às 9h03 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,13%, a R$ 4,9810 na venda. Na B3, às 9h03 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,16%, a R$ 5,0025.
Além disso, aguardam definições sobre o impasse do limite da dívida americana após o presidente Joe Biden ter se reunido com republicanos para pedir um aumento do teto. Sem o acréscimo, o governo pode deixar de pagar suas dívidas de dezenas de trilhões de dólares já em junho, o que traria caos aos mercados financeiros globais.
Os índices americanos fecharam em baixa na terça-feira (9) em meio às tensões sobre inflação e dívida. O Dow Jones caiu 0,17%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq perderam 0,46% e 0,63%, respectivamente.
O mercado internacional também foi impactado por dados sobre importações da China, que caíram com força em abril enquanto as exportações aumentaram a um ritmo mais lento, reforçando os sinais de demanda doméstica fraca apesar do fim das restrições contra a Covid.
Já a Bolsa brasileira fechou em alta apoiada por empresas de varejo. O dólar voltou a cair e fechou abaixo dos R$ 5.
O Ibovespa teve alta de 1,01%, fechando a 107.113 pontos. O dólar encerrou o dia em queda de 0,49%, a R$ 4,988.
A Natura disparou 15% e foi a maior alta do dia após ter divulgado melhora nos resultados operacionais do primeiro trimestre de 2023. Magalu (7,49%) e Via (5,05%) também apoiaram a alta da Bolsa. Registraram alta, ainda, as ações da Vale (0,74%), do Itaú (0,49%) e da Petrobras (0,33% nas preferenciais), que estiveram entre as mais negociadas do dia.
Os juros futuros tiveram alta nesta terça, especialmente os com vencimentos mais longos.
Os contratos com vencimento para janeiro de 2024 foram de 13,21% para 13,25%. Os para 2025 subiram de 11,67% para 11,79%, enquanto os de 2026 saíram de 11,39% para 11,48%.
Entre na comunidade de notícias clicando aqui no Portal Acessa.com e saiba de tudo que acontece na Cidade, Região, Brasil e Mundo!