SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Os Correios vão adotar medidas para combater o assédio moral e sexual e o racismo dentro da empresa. O presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, assinou na quinta (18) portarias para a criação de dois grupos de trabalho que irão tratar dos temas.
Agência dos Correios na Vila Leopoldina, na zona oeste de São Paulo Rivaldo Gomes -11.set.2019/Folhapress **** Fabiano afirma que, desde que assumiu a gestão dos Correios, ele e sua equipe têm recebido relatos de casos de assédio ocorridos em anos anteriores. "Estabelecer mecanismos eficazes de prevenção, apuração e punição do assédio e do racismo é nossa prioridade, pois entendemos que esse é o caminho para a construção de um ambiente de trabalho sadio e de uma sociedade justa", disse.
A iniciativa atende a dispositivos de acordo de trabalho vigente, que foi mediado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). Os dois grupos de trabalho terão a participação das entidades que representam os funcionários da estatal, a Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios (Findect) e a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telegrafos e Similares (Fentect
O objetivo é que sejam realizados estudos e propostas ações para a implementação de políticas voltadas à igualdade de gênero e raça e ao respeito à diversidade.
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