BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Empresas de tecnologia organizaram uma missão com governadores e secretários de segurança para a Estônia, país mais digitalizado do mundo, com o intuito de que levem adiante o plano de integração das bases de dados civis e criminais.
Hoje, somente Mato Grosso e Piauí utilizam a solução, chamada X-Road, implementada pela empresa brasileira X-Via.
A plataforma é usada por enquanto para unificar a base de dados em cada Estado. Mas, futuramente, eles deverão se interligar em um sistema nacional.
Essa integração faz parte de um plano já em curso adotado por dez estados brasileiros (AC, AL, AP, BA, ES, GO, MA, MT, SC e SE).
Numa primeira etapa, eles estão unificando a base de dados civis -processo que deverá ser concluído até o fim deste ano. Outros cinco governadores (RJ, MG, AM, RR e DF) mostraram-se interessados.
Por esse sistema, placas de carro e pessoas podem ser identificadas ao transitarem em qualquer dos estados.
O segundo passo será a unificação dos dados criminais de cada Estado, um investimento de até R$ 4 milhões. Por ele, um cidadão que cometeu o crime em um estado não ficará invisível quando se mudar para outro, como ocorre atualmente.
"Isso resultará na redução da criminalidade através da agilidade e efetividade das investigações policiais", diz Raphael Fassoni, CEO da Estonia Hub, que organiza a viagem pelo lado das empresas.
A coordenação junto ao poder público é Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação. Patricia Sampaio, coordenadora da ABEP, estará na missão e vai apresentar aos presentes o plano a ser colocado em prática no Brasil.
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