Em maio, o Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) caiu 0,8 ponto, ficando em 111,8 pontos. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
O Indicador é construído com base no componente Mídia, que se baseia na frequência de notícias com menção à incerteza da economia publicadas pelos veículos de imprensa; e pelo componente Expectativa, que considera as previsões dos analistas econômicos na pesquisa Focus do Banco Central.
Segundo o instituto, o IIE-Br vem oscilando desde setembro entre 111,7 e 113,3, o que é considerado um “patamar desconfortável de incerteza econômica”. Em maio, o componente Mídia caiu 2 pontos, para 110,1 pontos, e o componente Expectativas subiu 4,7 pontos, para 114 pontos.
A análise do FGV/Ibre é que a leve queda se explica pelo avanço da proposta do novo arcabouço fiscal, bem como a “relativa resiliência da atividade econômica” e os sinais de desinflação.
A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), divulgada ontem pela FGV, registrou deflação (queda de preços) de 1,84% em maio ().
Nos últimos dois anos, o IIE-Br teve o pico de alta em setembro de 2021, quando alcançou 131,4 pontos. O mais baixo foi registrado em fevereiro deste ano, com 111,7 pontos.
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Economia | Ibre/FGV | Indicador de Incerteza da Economia
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