SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As centrais sindicais vão propor uma espécie de piso salarial para entregadores de aplicativos reajustado anualmente, além de contrapartidas das empresas em contribuições previdenciárias.
A proposta faz parte de uma lista com 12 diretrizes da CUT, UGT e Força Sindical que será entregue durante a primeira reunião do Grupo de Trabalho criado pelo governo Lula para a regulamentação das atividades entre plataformas de delivery, como iFood e Rappi, e de transporte, como a Uber.
A reunião está marcada para o próximo dia 5.
Além de um piso mensal, as centrais também defendem um vínculo de trabalho, seguindo a legislação atual, em que trabalhadores habituais terão vínculo indeterminado e trabalhadores eventuais serão definidos como autônomos.
Não há acordo sobre esse ponto com os aplicativos e a grande maioria dos entregadores ou motoristas de aplicativos prefere a manutenção da autonomia. Na Uber, por exemplo, mais de 40% já têm registro em carteira e dirigem para complementar a renda.
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