BRASÍLIA, SP (FOLHAPRESS) - O governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro (PL), afirmou nesta segunda-feira (12) que estuda junto ao Executivo federal a criação de uma gestão compartilhada para o aeroporto Santos Dumont.

A ideia é que a capital fluminense também participe dessa gestão. A afirmação do chefe do Executivo do RJ foi dada após reunião com o presidente Lula (PT).

A busca por uma solução para o caso ocorre devido a atual disputa entre o Santos Dumont e o Galeão, outro aeroporto carioca. O objetivo é evitar uma concorrência predatória entre os dois equipamentos.

Segundo Castro, a gestão compartilhada seria formalizada por meio de uma Sociedade de Propósito Específico (SPE), que poderia também contratar a Chamgi, empresa que administra o Galeão, para ter o controle de fluxo sobre os dois aeroportos.

"Tiveram algumas propostas, como o estado, União e município fazerem uma gestão do Santos Dumont. E assim a gente poder fazer essa transição. Eu já tinha falado sobre essa ideia com o ministro Márcio França (Portos e Aeroportos). E o prefeito Eduardo Paes e os ministros vêm essa semana aqui", disse.

"E pode ser quem sabe uma SPE. E estado e município fariam essa negociação com a Changi, poderia contratá-la. Então, achar o modelo de negócio mais fácil que o estado e o município teriam condições de arrumar isso."

E prosseguiu: "Falamos sobre a questão do Galeão e Santos Dumont. O ministro Rui Costa [Casa Civil] está muito preocupado. Falei minhas impressões: que a questão toda não era ser a Changi ou ser a Infraero. Mas era ter uma gestão compartilhada dos dois equipamentos. Nós aprendemos que o Rio é uma cidade e um estado multiaeroportos", afirmou.

O Santos Dumont atualmente é administrado pela Infraero, empresa pública vinculada ao governo federal, e é um dos equipamentos mais lucrativos do país. Ele falou sobre uma solução jurídica para o caso.

"Ele gostou muito da ideia, também de estado, município e União assumirem uma gestão compartilhada e que a gente possa estar então, encontrando fora do âmbito das amarras da União. Se tivesse uma SPE, teríamos uma facilidade bem maior de encontrar uma solução definitiva. Ele gostou muito da ideia. Quarta-feira e quinta ele estará com Eduardo Paes [prefeito do Rio] e Márcio França [ministro de Portos e Aeroportos]".


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