SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) pediu ao Ministério do Trabalho que adie para janeiro de 2024 a entrada em vigor do novo preenchimento do eSocial, sistema do governo que condensa informações fiscais, previdenciárias e trabalhistas dos funcionários.

Segundo a entidade, ainda há dados públicos que não estão disponíveis, como processos judiciais e acordos trabalhistas.

A preocupação do empresariado é que essas possíveis lacunas no preenchimento gerem penalidades para as empresas.

Pela nova regra, que passará a valer no próximo mês, as empresas deverão enviar as informações dos funcionários até o dia 15 do mês subsequente ao trânsito em julgado do processo trabalhista.

A regra também vale para a homologação do acordo judicial, a decisão homologatória dos cálculos de liquidação da sentença ou da celebração do acordo com as Comissões de Conciliação Prévia.

A federação pede que, na impossibilidade de um novo adiamento, a pasta suspenda, até janeiro, eventuais penalidades às empresas que não lançarem dados referentes aos processos trabalhistas dos empregados.

Também querem que seja disponibilizado, junto à Receita Federal, um ambiente de testes para as empresas se adequarem às novas exigências.

O Ministério do Trabalho disse que ainda não definiu o que será feito e que está alinhando com outros órgãos do governo federal como responder aos pedidos da Fiemg.


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