SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar tinha leve alta frente ao real logo após a abertura desta quarta-feira (5), conforme investidores aguardavam a publicação da ata da última reunião de política monetária do Fed (Federal Reserve, BC dos EUA), de olho ainda na tramitação de uma série de pautas econômicas, incluindo a reforma tributária, na Câmara dos Deputados brasileira.

Às 9h06 (horário de Brasília), o dólar à vista avançava 0,50%, a R$ 4,8638 na venda.

Na B3, às 9h06 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,42%, a R$ 4,8865.

Na terça (4), a Bolsa brasileira teve queda de 0,49% e fechou a 119.076 pontos, passando por ajustes após ter registrado alta no início da semana.

Já o dólar abriu em queda e chegou a bater os R$ 4,78 na mínima do dia, mas passou a registrar alta ante o real e terminou o dia cotado a R$ 4,839, com valorização de 0,68%.

O desempenho da moeda americana foi impactado principalmente pelo baixo volume financeiro global por conta do feriado de Independência dos Estados Unidos.

O desempenho negativo do Ibovespa foi puxado por leve queda da Vale (0,19%), afetada pelo declínio do minério de ferro no exterior, e da Hapvida (2,71%), que sofreu correção após ter registrado alta nas últimas sessões. As duas ficaram entre as mais negociadas do pregão.

Na outra ponta, as ações da Petrobras tiveram leves ganhos de 0,13% e apoiaram o índice, assim como a PetroRio (2,13%) e a Braskem (4,87%), em dia de forte alta do petróleo no exterior.

A maior alta do dia foi do GPA, que subiu 10,37% após atualizar a expectativa para a conclusão da venda de sua participação no grupo Éxito para a metade do terceiro trimestre deste ano.

A MRV também teve forte alta de 6,69% após ter divulgado dados mostrando que sua divisão de incorporação teve o melhor trimestre de vendas líquidas da história. Além disso, a companhia anunciou que avalia a possibilidade de uma nova oferta de ações.

Nos mercados futuros, as curvas de juros tiveram leve alta, também passando por correção após terem atingido seus menores níveis do ano. Os contratos com vencimento em janeiro de 2024 saíram de 12,77% para 12,80%, enquanto os para 2025 subiram de 10,65% para 10,75%.


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