SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Fiesp lança nesta quinta-feira (6) um manifesto em defesa do texto da reforma tributária que está em tramitação na Câmara dos Deputados. No documento, a entidade diz que todos os setores econômicos e sociais vão ganhar se o país tiver um sistema tributário racional.
"Apoiamos com convicção essa causa porque ela é boa e necessária para o país. A aprovação da reforma tributária dos impostos sobre o consumo, numa primeira etapa, tem o potencial de aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) em 12% a 20% em até 15 anos, segundo estudos disponíveis. Isso significa, em dinheiro de hoje, R$ 1,2 trilhão a mais circulando na economia", escreve a Fiesp.
Assinam o manifesto entidades industriais como a Abipeças (Associação Brasileira da Indústria de Autopeças), a Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico), a Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos), a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) e o Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo).
"O tempo e os recursos desperdiçados com a burocracia dos impostos poderão ser investidos de maneira mais produtiva. As empresas optantes do Simples continuarão nesse sistema. No caso do setor de serviços, essas empresas constituem a grande maioria", escreve a federação.
O texto será publicado nos maiores veículos de comunicação do país.
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, tenta iniciar a votação da reforma tributária até esta quinta-feira (6). No último fim de semana, o deputado começou a medir o apoio das bancadas partidárias à PEC 45 para saber quantos votos cada uma é capaz de entregar.
Leia o manifesto na íntegra:
"Reforma Tributária Já!
Façamos do Brasil o país que todos almejam
O Brasil tem pressa. Precisa de mais investimentos, mais inovação, menos burocracia, ser mais competitivo, mais eficiente, criar melhores empregos para desenvolver-se e garantir o bem-estar de todos. Tais objetivos exigem uma reforma tributária abrangente, homogênea e moderna.
O caminho a seguir, em conformidade com as melhores práticas internacionais, recomenda alinhamento aos 90% dos países do mundo que adotam o imposto sobre o valor adicionado para todos os setores, desonerando as exportações e os investimentos, além de valorizar a produção, o comércio e os serviços.
Apoiamos com convicção essa causa porque ela é boa e necessária para o país. A aprovação da reforma tributária dos impostos sobre o consumo, numa primeira etapa, tem o potencial de aumentar o Produto Interno Bruto (PIB) em 12% a 20% em até 15 anos, segundo estudos disponíveis. Isso significa, em dinheiro de hoje, R$ 1,2 trilhão a mais circulando na economia.
Um Brasil mais dinâmico, competitivo e rico vai emergir, incentivando o crescimento alavancado pelo fim da tributação em cascata e outras práticas nocivas ao desenvolvimento.
Todos os setores econômicos e sociais vão ganhar se o país tiver um sistema tributário racional --o que há muitos anos deixou de existir. O tempo e os recursos desperdiçados com a burocracia dos impostos poderão ser investidos de maneira mais produtiva.
As empresas optantes do Simples continuarão nesse sistema. No caso do setor de serviços, essas empresas constituem a grande maioria.
Para superar os principais desafios e ter um país próspero, justo e solidário, os brasileiros precisam abraçar a causa que é de todos.
Chega de perder oportunidades! Façamos do Brasil o país que todos almejam!
As entidades abaixo assinadas representam atividades que geram milhões de empregos e respondem pela maior parte da arrecadação de impostos no país. Elas manifestam o seu apoio à reforma tributária em tramitação na Câmara Federal, com a expectativa de sua aprovação."
VEJA ALGUMAS ENTIDADES QUE ASSINAM A CARTA:
Abicab (Associação Brasileira da Indústria Chocolates, Cacau, Balas e Derivados)
Abipeças (Associação Brasileira da Indústria de Autopeças)
Abimo (Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos)
Abilux (Associação Brasileira da Indústria de Iluminação)
Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos)
Abiplast (Associação Brasileira da Indústria do Plástico)
Abinee (Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica)
Abifer (Associação Brasileira da Indústria Ferroviária)
Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos)
Abimetal (Associação Brasileira da Indústria Processadora de Aço)
Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção)
Abdib (Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base)
Abicalçados (Associação Brasileira das Indústrias de Calçados)
Abre (Associação Brasileira de Embalagem)
Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores)
Aspacer (Associação Paulista das Cerâmicas de Revestimento)
Instituto Aço Brasil
Iedi (Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial)
Sinbevidros (Sindicato da Indústria de Beneficiamento e Transformação de Vidros e Cristais Planos do Estado de São Paulo)
Sindleite (Sindicato da Indústria de Laticínios e Produtos Derivados no Estado de São Paulo)
Simabesp (Sindicato da Indústria de Massas Alimentícias e Biscoitos no Estado de São Paulo)
Sinprocim (Sindicato da Indústria de Produtos de Cimento do Estado de São Paulo)
Sindusfarma (Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo)
Sinproquim (Sindicato da Indústria de Produtos Químicos para Fins Industriais e da Petroquímica do Estado de São Paulo)
Sitivesp (Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes no Estado de São Paulo)
Sindicafé-SP (Sindicato da Indústria do Café do Estado de São Paulo)
Sindustrigo (Sindicato da Indústria do Trigo no Estado de São Paulo)
Sindipeças (Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores)
Sindicato Nacional da Indústria do Aço
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