SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar abriu em estabilidade nesta segunda-feira (24) após fechado em queda na semana passada, em meio a expectativas com a decisão sobre juros do Fed (Federal Reserve, o banco central americano).
Sem a previsão de indicadores no dia, as atenções do mercado estão voltadas ao IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15) de julho, que deve ser divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na terça (25), e à próxima reunião do Fed, que ocorre na quarta (26).
Às 9h11 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,04%, a R$ 4,7779 na venda. Na B3, às 9h11 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,09%, a R$ 4,7830.
Na sexta (21), a Bolsa brasileira subiu 1,80% e voltou ao patamar dos 120 mil pontos impulsionada por ações de Petrobras, Vale e Itaú, numa sessão marcada pelo vencimento de opções sobre ações. Na semana, o Ibovespa acumula alta de 2,1%, fechando aos 120.216 pontos.
Já o dólar voltou a cair e fechou o dia com desvalorização de 0,43%, cotado a R$ 4,781, ainda em meio a expectativas com a decisão sobre juros do Fed e a espera de dados sobre inflação no Brasil. A moeda americana teve queda semanal de 0,3%.
Os juros futuros voltaram a cair após duas sessões de alta, com o ganho de força das apostas de que o Banco Central pode promover um corte de 0,50 ponto percentual na Selic em sua próxima decisão, marcada para agosto.
A curva de juros para janeiro de 2024 foi de 12,76% para 12,72%, enquanto a de 2025 caiu de 10,84% para 10,76%. Nos contratos mais longos a queda foi ainda maior: os juros para 2026 foram de 10,29% para 10,20%, e os para 2027 passaram de 10,34% para 10,24%.
Com isso, a Bolsa brasileira conseguiu garantir mais um dia positivo e fechou acima dos 120 mil pontos pela primeira vez no mês. Altas de Vale (0,60%), Petrobras (1,88%) e Itaú (1,79%), que foram as mais negociadas do dia, apoiaram o Ibovespa, assim como ganhos de ações do Bradesco (3,26%) e Ambev (2,54%).
As maiores altas desta sexta, porém, foram de ações da Azul (8,82%), da Gol (7,56%) e da Via (6,31%), que estão no grupo das chamadas "small caps", empresas menores e mais ligadas à economia doméstica. O índice que reúne essas companhias teve alta de 1,79% na sessão.
O setor de varejo também foi um dos principais motores do pregão, com Magalu (4,13%) e Grupo Soma (3,88%) completando a lista de maiores altas do dia. O Icon, que reúne empresas do setor de consumo, subiu 1,96% no dia.
No Brasil, a safra de balanços ganha fôlego nesta semana, com a agenda incluindo companhias como Vale, Santander Brasil, Usiminas, Telefônica Brasil, Carrefour Brasil e Gol.
Investidores estarão de olho para verificar se a recente melhora no cenário macroeconômico se reflete nos resultados das companhias.
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