SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Mutirão de Emprego do Sindicato dos Comerciários de São Paulo e da UGT (União Geral dos Trabalhadores) chega a oitava edição nesta terça-feira (1º), com 6.000 vagas de trabalho e estágio. O feirão, que ocorre no vale do Anhangabaú (região central da capital paulista), vai até sexta (4).

O horário de atendimento é das 7h às 17h, na rua Formosa, 99. Serão distribuídas senhas aos trabalhadores, além de café da manhã e água para os primeiros da fila. Haverá atendimento especial a quem tem deficiência. Há chances de conseguir trabalho no dia ou de ser encaminhado para entrevista e cursos de qualificação gratuitos.

Neste ano, o mutirão ganha parceria do governo federal, além de contar com prefeitura de governo de São Paulo. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, deverá participar do evento que, na edição de 2022, teve mais de 15 mil candidatos e 10 mil vagas oferecidas ao final.

Empresas como Carrefour, IBM, Magazine Luiza, Renner e Pão de Açúcar, que já estiveram em outras edições, participarão novamente. A oferta de estágios será feita pelo CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola). Ao todo, mais de 140 companhias devem oferecer vagas.

Dentre os postos oferecidos estão atendente de telemarketing, peixeiro, cozinheiro, padeiro, auxiliar de limpeza, promotor de vendas, tosador de pet, eletricista, serralheiro, operador de caixa, camareiro, segurança, gerente e subgerente entre outras. Segundo a UGT, há muitas oportunidades na área de turismo e hotelaria, e na de atendimento por telefone.

Haverá vacinação no local, oferecida pela Prefeitura de São Paulo. O governo federal irá oferecer cursos de qualificação. Também haverá uma oficina volante para o conserto de cadeiras de rodas e muletas.

Os trabalhadores interessados em concorrer às vagas devem ter mais de 14 anos e estar com documentos pessoais, carteira de trabalho e um breve currículo. Quem puder deve levar comprovante de endereço. Para os menores em busca de estágio e oportunidade como jovem aprendiz, não é necessário ter carteira de trabalho.

ESTÁGIOS

Segundo o CIEE, serão oferecidas 4.500 oportunidades de estágio em empresas da capital e da Grande São Paulo. Os jovens e adolescentes interessados precisam levar CPF e RG. No local, não haverá processo seletivo, mas alguns estudantes serão encaminhados para entrevista na empresa.

Para o mutirão, os postos oferecidos são os que estão abertos no momento. Com isso, todas as empresas parceiras do CIEE na capital e na Grande SP devem participar.

MUTIRÃO COSTUMA TER LONGAS FILAS

A edição de 2022 foi a primeira presencial após a pandemia de coronavírus. No ano passado, como em todas as edições, o mutirão contou com uma longa fila de trabalhadores em busca de emprego, mas menor do que em anos anteriores.

Na ocasião, Ricardo Patah, presidente do sindicato e da UGT, atribuiu a procura menor à falta de renda da população até mesmo para sair em busca de emprego, já que, nestes casos, é necessário custear o transporte. Para 2023, Patah acredita que haverá uma busca em torno de 10 mil trabalhadores, mas diz que o volume pode ser menor.

"Agora o desemprego diminuiu em relação ao que era, estamos num momento até diferente, é importante que a gente faça o mutirão e que possa mensurar essa fila", afirmou.

No primeiro dia de evento no ano passado, apenas na primeira hora, 1.200 senhas já haviam sido distribuídas. Em ocasiões anteriores, esse número chegou a 3.000. O balanço final mostrou um total de 3.600 senhas distribuídas ao longo do dia.

FEIRÕES REUNIRAM QUASE CEM MIL TRABALHADORES DESDE 2018

O feirão de emprego do Sindicato dos Comerciários e da UGT já reuniu quase cem mil trabalhadores ao longo de sete edições. Na última edição presencial, a quarta do mutirão, antes da pandemia, foram oferecidas 4.000 vagas para um total de 8.478 participantes. Ao todo, 2.800 foram contratados.

Durante o período em que houve o confinamento por causa do coronavírus, o mutirão foi online. Segundo o sindicato, os primeiros quatro mutirões feitos de forma presencial no Anhangabaú reuniram 78,9 mil trabalhadores. Ao todo, foram oferecidas 22.680 vagas, mas somente 12,6 mil pessoas saíram empregadas. O motivo é a falta de qualificação profissional.


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