RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A taxa de desemprego recuou em somente oito unidades da federação no segundo trimestre, em relação ao primeiro, apontam dados divulgados nesta terça-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Nos outros estados, a taxa ficou estável em termos estatísticos. Na média do Brasil, o desemprego recuou para 8% no segundo trimestre, o menor nível para o período desde 2014, segundo dados divulgados pelo instituto já no final de julho.
Os números integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), que investiga desde os empregos com carteira assinada e CNPJ até os populares bicos.
O desemprego havia subido no primeiro trimestre de 2023, que marcou a largada do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O aumento, contudo, era esperado por analistas, já que a busca por vagas no período é impulsionada pelo término dos contratos temporários de final de ano.
Nas estatísticas oficiais, a população desempregada é formada por pessoas de 14 anos ou mais que estão sem ocupação e que seguem à procura de vagas. Quem não tem emprego e não está buscando oportunidades não entra nesse número.
No Brasil, a queda da desocupação no segundo trimestre contou com o impulso da abertura de postos de trabalho no setor público e de vagas informais, sem carteira assinada, de acordo com os dados do IBGE.
Economistas ainda veem sinais de resiliência no mercado de trabalho, mas projetam uma espécie de acomodação ou perda de ritmo na geração de empregos no segundo semestre de 2023.
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