BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Os servidores do Banco Central planejam intensificar a partir desta terça-feira (26) a operação-padrão que desde julho tem gerado maior lentidão na prestação de serviços da autoridade monetária e paralisações parciais diárias.
De acordo com o Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central), a nova fase da mobilização pode afetar o desenvolvimento do Drex (real digital), a implementação do Pix parcelado e o avanço de outras modalidades do meio de pagamentos instantâneos.
O endurecimento da operação-padrão será discutido pelos funcionários do BC em assembleia nesta terça.
Os representantes dos servidores alegam "falta de compromisso do governo em negociar com o sindicato" e citam recusa do Ministério da Gestão e Inovação em propor uma data para a apresentação de uma contraproposta na mesa de negociação.
Os funcionários da instituição reivindicam medidas de reestruturação de carreira e a criação de um bônus de produtividade semelhante à gratificação que foi regulamentada para os auditores fiscais da Receita Federal. Eles reclamam da falta de isonomia entre as carreiras de Estado e cobram uma equiparação de tratamento.
De acordo com um levantamento da ANBCB (Associação Nacional dos Analistas do Banco Central do Brasil), a operação-padrão atingiu até agora mais de 23 departamentos do BC, conta com 71% de adesão dos servidores e somou mais de 150 atrasos, suspensões ou cancelamentos de atividades e projetos em quase três meses.
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