SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A MRV lança nesta semana seu maior projeto imobiliário até agora, na zona oeste de São Paulo. Com 1,7 milhão de m² de extensão e investimento previsto de R$ 2 bilhões, o complexo Cidade Sete Sóis Pirituba tem como proposta ser uma cidade inteligente: adotar inovações tecnológicas para que moradias consumam os recursos naturais de forma sustentável e a economia local seja impulsionada.
Segundo a construtora, cerca de 30 mil pessoas irão morar nas 11 mil unidades habitacionais previstas. Na primeira fase, devem ser entregues mais de 4.000 apartamentos, de 34 m² a 45 m², enquadrados no programa Minha Casa, Minha Vida, para famílias com renda a partir de R$ 3.000. As unidades devem custar de R$ 230 mil a R$ 340 mil.
O projeto será entregue em formato de bairro aberto, permitindo que não moradores também acessem o complexo, que inclui comércio e extensa área verde e estará localizado próximo a estações Pirituba e Vila Clarice da CPTM, e ao terminal de ônibus de Pirituba.
No total serão 64 condomínios de prédios e 750 mil m² de área verde, incluindo parques, 24 praças, pomares e agroflorestas e o córrego Cantagalo, que será restaurado. A MRV afirma que 97% da floresta nativa será preservada, e suplementada com o plantio de 36 mil mudas de árvores da Mata Atlântica.
A construtora ainda prevê um investimento de mais de R$ 300 milhões em obras de infraestrutura da região, incluindo a ampliação da rede de água e esgoto e um jardim de chuva para reduzir a possibilidade de alagamentos; além da doação de áreas institucionais para a prefeitura para a construção de equipamentos públicos.
Será também criada uma ciclovia com mais de 8 quilômetros de extensão, 15 km de novas vias, incluindo uma nova malha viária que conectará as avenidas Raimundo Pereira de Magalhães e Doutor Felipe Pinel.
Entre as tecnologias que serão incorporadas ao empreendimento, estão soluções de cabeamento para menor poluição visual, iluminação em LED nas vias e infraestrutura para instalação de Wi-Fi nas áreas comuns dos condomínios.
A construtora prevê um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 3 bilhões no projeto "alinhado aos objetivos de desenvolvimento sustentável da ONU".
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