A Fórmula 1 retornou neste domingo (28), após uma pausa de quase um mês, e viu tudo continuar como estava antes. O holandês Max Verstappen, líder da temporada, venceu o GP da Bélgica, chegando ao nono triunfo em 14 corridas neste ano. Nem mesmo uma punição, que fez Verstappen largar da 13ª posição, impediu que o piloto da Red Bull Racing dominasse a prova no circuito de Spa-Francorchamps. Com o resultado, Verstappen foi a 284 pontos na tabela de classificação dos pilotos, 93 a mais que o mexicano Sergio Pérez, vice-líder e companheiro de equipe, que soma agora 191 pontos. Restam ainda oito corridas para o fim da temporada, mas o bicampeonato do holandês (campeão em 2021) parece inevitável.

Neste domingo (28), já se sabia que, por fazer mais trocas no motor do que o permitido, Verstappen largaria mais para o fim do grid. A princípio seria da 15ª posição, mas por outros desdobramentos e punições, ele saiu da 13ª posição. A pole position havia sido garantida pelo espanhol Carlos Sainz, da Ferrari. 

Logo na largada, o atual campeão subiu cinco posições. Sainz manteve a ponta e viu a confusão acontecer logo atrás. Dois ex-campeões do mundo, Fernando Alonso e Lewis Hamilton, que largaram respectivamente em terceiro e quarto, conseguiram ultrapassar Perez, que havia saído da segunda posição. Porém, logo em seguida, Hamilton tocou em Alonso na parte lateral do carro e os dois saíram da pista. A transmissão mostrou o espanhol chamando o antigo companheiro de McLaren de "idiota" em conversa por rádio com a atual equipe, a Alpine. Hamilton, da Mercedes, perdeu desempenho e abandonou a prova, algo inédito nesta temporada. Alonso fechou em quinto.

Verstappen seguiu sua escalada até se firmar na primeira posição na 18ª volta. De lá não saiu e venceu a prova com uma robusta vantagem de quase 18 segundos para o segundo colocado, que foi o companheiro de RBR, Sergio Pérez. Carlos Sainz fechou o pódio em terceiro, já 26 segundos após o holandês cruzar a linha de chegada. O britânico George Russell, da Mercedes, ficou em quarto. Originalmente, o monegasco Charles Leclerc, da Ferrari, havia terminado em quinto, porém com o acréscimo de cinco segundos em seu tempo final como punição por ter acelerado no pitlane, ele acabou perdendo a posição para Alonso e caindo para sexto. O resultado fez com que Leclerc também caísse na classificação do Mundial de pilotos. Ele, que havia começado a prova na vice-liderança, é agora o terceiro colocado, atrás de Verstappen e Pérez, com 186 pontos.

O GP da Bélgica permanecerá no calendário da Fórmula 1 no próximo ano, segundo nota oficial do organizadores antes do início da corrida deste domingo (28). 

No próximo domingo (4 de setembro), às 10h (horário de Brasília), os pilotos voltam a competir o GP da Holanda, no circuito de Zandvoort, a 15ª corrida da temporada 2022. 

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