SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A série de encontros da Fiesp com os presidenciáveis na sede da entidade, em São Paulo, teve a maior plateia nesta terça (9), quando o ex-presidente Lula (PT) foi recebido. Segundo a Fiesp, foi preciso adicionar cadeiras no fundo do salão para acomodar cerca de 300 pessoas que compareceram. As rodadas anteriores, com Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB) e Felipe D'Ávila (Novo) tiveram públicos menores.
Um dos acenos de Lula que chamaram a atenção dos presentes foi o pedido de diálogo ao agro.
"Nós queremos debater. Queremos apenas a chance de conversar com o agronegócio. Até aqueles mais raivosos, só precisa fiscalizar para ver se não estão armados. O resto a gente vai conversar para discutir o Brasil", disse.
Além de falar de reformas e responsabilidade fiscal entre os gestos para agradar o empresariado, o petista também aproveitou para mostrar vitalidade.
Enquanto discursava, Lula deixou cair no chão uma caneta que estava sobre a mesa. Quando se curvou para pegar, Geraldo Alckmin, seu vice, e Josué Gomes, o presidente da Fiesp, tentaram ajudá-lo, mas o petista contestou.
"Parece que eu não posso nem pegar uma caneta. Se eu não posso pegar a caneta, não posso ser presidente. Preciso mostrar vigor aqui para vocês", disse.
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