SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, citou o presidente Jair Bolsonaro (PL) ao falar das ameaças à democracia. Em uma união inusitada, as oito maiores centrais do país assinaram a carta, capitaneada pela Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). O clima do evento é de união entre "capital e trabalho".
Em nome das centrais, Torres pediu que o movimento de 11 de agosto se tornasse um fórum permanente na defesa dos direitos dos brasileiros e que a plateia levantasse os punhos pela democracia.
Telma Aparecida, ao falar representando a CUT (Central Única dos Trabalhadores) chamou o dia de histórico. "Estamos unificados em nome da democracia, para que se prevaleça a democracia em nosso país."
Ela também fez menção ao episódio da invasão do Capitólio, nos Estados Unidos. "Nós não vamos permitir aqui no nosso país o que recentemente tentaram fazer no norte-americano."
A carta pela democracia "é uma verdadeira peça de artilharia de longo alcance, como foi a carta de 1977", disse Francisco Canindé Pegado, da UGT (União Geral dos Trabalhadores).
"Vamos usá-la, como o nosso encouraçado, pelo o qual vamos lutar com todo rigor, contra tudo e contra todos, para garantir o Estado democrático de Direito sempre", afirmou. Defendeu ainda o respeito "ao resultado das eleições emanado do legítimo poder do povo através do sistema eleitoral".
"Estamos numa caminhada, nossa caminhada é rumo a uma democracia plena", afirmou Canindé. "A nossa caminhada não pode ser interrompida por ninguém, até que se acabem as desigualdades sociais."
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