PARIS, FRANÇA (UOL/FOLHAPRESS) - A goleada por 5 a 1 sobre a Tunísia desta terça-feira (27) marcou o último amistoso da seleção brasileira antes da Copa do Mundo do Qatar. O próximo compromisso oficial de Tite é a convocação para o torneio, marcada para o dia 7 de novembro. Serão 41 dias de expectativa até o anúncio dos 26 jogadores convocados.
"Na sequência [do jogo de hoje] é baixar a adrenalina, fazer uma reunião sobre essas etapas construídas, datas-Fifa, acompanhamento dos atletas e aí ter aquela reunião em que todo mundo fala e defende suas ideias. Palavra de honra que não está [definida a lista], até porque há referências importantes de treinos e jogos nesses dois amistosos", disse o técnico da seleção logo depois do jogo no Parque dos Príncipes.
Dos 26 jogadores convocados para os amistosos contra Gana e Tunísia, só quatro não tiveram chances: os goleiros Weverton e Ederson, o volante Bruno Guimarães e o atacante Roberto Firmino. No caso de Bruno Guimarães, aliás, a ausência se deveu a uma lesão muscular que obrigou Tite a cortá-lo da lista durante o período de jogos. Todos os outros tiveram espaço, inclusive os estreantes Bremer e Ibañez.
Diante da Tunísia, Ibañez foi a novidade. Ele entrou em campo aos 32 minutos do segundo tempo no lugar de Marquinhos e ajudou a manter o placar de 5 a 1 num jogo que o técnico Tite considerou tenso para a seleção.
"O emocional ficou bastante evidente por dois aspectos. Estávamos numa atmosfera em que grande parte da torcida não era nossa, era da Tunísia. Tentava localizar nossos torcedores e estavam diluídos. Isso criou uma atmosfera. O jogo em campo sabíamos que seria competitivo, leal, mas não esperava que acontecesse o lance que aconteceu com Neymar, um lance passível de tirar jogador de Copa do Mundo. Mas sabíamos disso, fizemos amistosos com equipes do Mundial. Espírito competitivo não te permite jogar amistoso sem um embate mais forte, corríamos esse risco e foi aquilo que decidimos", disse o treinador.
KOBE BRYANT
A lenda do basquete que morreu num acidente aéreo em janeiro de 2020 teve o nome citado pelo técnico da seleção após a partida contra a Tunísia. O contexto da menção foi um elogio à boa fase de Neymar, que fez um dos gols da vitória em Paris.
"Primeiro, a consciência dele profissional, o Neymar tem que ser elogiado publicamente porque teve. Segundo, do Ricardo Rosa, seu preparador particular que deu o suporte. Terceiro, o PSG, que trouxe a evolução. Nós enquanto seleção ficamos felizes porque beneficiados desse processo. Ficamos acompanhando nesses jogos o improve [evolução, em inglês] que ele tem. É como se diz na Mentalidade Mamba: 'se preparar e continuar se preparando', como está no livro do Kobe Bryant que nós colocamos como conexão com os atletas mais jovens", disse Tite.
"The Mamba Mentality: How I Play" é um livro lançado por Kobe Bryant em 2018 e fala sobre perspectivas pessoais e profissionais do astro do basquete.
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