RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Contratação mais cara do Botafogo, Patrick de Paula ainda busca mais espaço no elenco e, para isso, tem investido em uma equipe de profissionais fora de campo. Uma declaração do técnico Luís Castro, ao explicar o motivo de o volante não ter enfrentado o Palmeiras, na última segunda-feira (3), porém, levantou dúvidas e fez o estafe do atleta se posicionar.
O camisa 8 alvinegro foi diagnosticado recentemente com paralisia de Bell ?que se instala em virtude de uma reação inflamatória envolvendo o nervo facial? e, além de o tirar dos treinos, a doença exigiu a ingestão de fortes medicamentos. Segundo informações, havia a vontade de Patrick de atuar contra o clube que o revelou, mas não houve tempo para a recuperação total.
A última vez que o volante esteve em campo foi no fim de julho, contra o Corinthians, pelo Brasileiro. Após o jogo contra o Flamengo, chegou a receber o incentivo de André Mazzuco, diretor de futebol, e de John Textor, dono da SAF do Botafogo, pelo que vem demonstrando.
O jogador tem feito uma espécie de "hora extra" e gasta algo em torno de R$ 20 mil por mês para ter o acompanhamento de uma equipe formada por fisioterapeuta, nutricionista, um especialista em mobilidade, preparador físico e um coach. Além disso, mais cerca de R$ 100 mil em equipamentos, que são similares aos que tem à disposição no clube.
Após o duelo da última segunda-feira, Luís Castro disse que Patrick de Paula "não estava em condições para vir ao jogo" e citou estar "aquém de quem podia vir".
"Na vida é isto, ou se está em condições ou não está. E o Patrick já não estava em condições há tempos. Comigo, se não estiver em condições, não vai a jogo. Para mim, a semana de trabalho é sagrada. Respeito e dignidade no trabalho para mim são valores fundamentais", disse o treinador.
De acordo com o estafe, o camisa 8 está completamente comprometido nos processos para estar à disposição o quanto antes.
Patrick de Paula chegou ao Botafogo em março, já com o departamento de futebol sob comando da SAF. A negociação envolveu 6 milhões de euros, cerca de R$ 33,8 milhões na cotação atual, por 50% dos direitos econômicos do jovem, como mostrou o Blog Mercado da Bola, do UOL Esporte.
Ele tem 17 partidas pelo clube carioca, e dois gols marcados.
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