RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Espécie de "mestre de cerimônia" no trio elétrico do Flamengo, Gabigol acabou enfatizando o seu atual estado civil quando tentou conter a pancadaria entre torcedores no Centro do Rio de Janeiro ao fim do cortejo. "Animado" com a festa, o atacante foi ao microfone e ressaltou o que deveria ser valorizado pelos rubro-negros naquele momento.
"Galera, sem briga, hoje é no amor. Hoje é dia de beber, comemorar e fazer amor. Eu estou solteiro, hein", disse o jogador, que despertou gritos femininos no público.
"Soltinho", Gabigol foi quem comandou o evento antes da confusão. Sem camisa, de óculos escuros e boné para trás, ele ficou boa parte do tempo com o microfone em mãos comandando a massa, puxando gritos da torcida e cantando junto com o cantor Jorginho Faria.
Em alguns momentos, soltou recados. Quando a torcida cantou "Ô, Tite! Vai se f... O Gabigol não precisa de você", ele sorriu e respondeu: "Verdade, eu já jogo numa seleção".
Após um tempo, chamou o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, e o vice de futebol, Marcos Braz, e deu a deixa: "Estou com saudades do Gerson", em alusão ao volante multicampeão pelo Rubro-Negro em 2019, que atualmente defende o Olympique de Marseille (FRA), e que negocia um retorno ao clube da Gávea.
A confusão no fim do cortejo se iniciou com uma briga entre torcidas organizadas e se estendeu para um confronto com a Polícia Militar, que respondeu com bombas de gás lacrimogênio e tiros de balas de borracha. Algumas pessoas ficaram feridas e jogadores passaram mal.
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