SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Uma das primeira seleções a chegar ao Qatar, os Estados Unidos já se preparam para a estreia contra o País de Gales na próxima segunda-feira (21). Durante um dos treinos em Doha, o técnico Gregg Berhalter e os 26 jogadores convocados promoveram alguns jogos em campo reduzido com um grupo de trabalhadores que atua no Al Gharafa SC Stadium e que têm contribuído para a realização da Copa do Mundo. Após a atividade, os atletas distribuíram autógrafos.
"Gregg Berhalter e vários jogadores mostraram sua gratidão aos trabalhadores da Copa do Mundo da Fifa por seus esforços no Qatar com um pouco de diversão em campo esta noite em nosso local de treinamento oficial em Doha, no Al Gharafa SC Stadium. Os jogadores se juntaram aos trabalhadores em alguns jogos reduzidos", escreveu o perfil oficial da seleção estadunidense nas redes sociais.
A preocupação quanto a segurança e condições trabalhistas tem sido um dos assuntos mais abordados em relação à Copa do Mundo no Qatar. Recentemente, o "The Guardian" divulgou um relatório onde afirma que cerca de 6,5 mil trabalhadores imigrantes morreram durante os preparativos para o Mundial.
Recentemente, a Anistia Internacional, organização não governamental (ONG) voltada para a proteção dos Direitos Humanos, apontou para evoluções nos últimos cinco anos, mas destacou problemas na aplicação das regulamentações. Os principais prejudicados nas relações trabalhistas são imigrantes. Centenas de milhares de pessoas saíram de outros países para atuar em projetos relacionados à Copa do Mundo. Muitos desses trabalhadores sofrem com salários atrasados, não recebem folgas e operam em ambientes inseguros.
Na manhã desta quarta-feira (16) foi a vez dos Estados Unidos abrirem o treino para que cerca de mil militares que estão na embaixada do país no Qatar pudessem acompanhar a atividade.
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