SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Da mesma forma que fizeram na estreia da Copa do Mundo, na goleada por 6 a 2 sobre o Irã, os jogadores da Inglaterra se ajoelharam em campo antes do duelo desta sexta-feira (25) contra os Estados Unidos, no estádio Al Bayt, em Al Khor.
A equipe se manifesta desta forma desde o assassinato de George Floyd, em junho de 2020, nos EUA. A morte do homem negro, asfixiado por agentes policiais, impulsionou uma série de protesto ao redor do mundo, sob a bandeira do movimento "Black Lives Matter".
Na Inglaterra, os times também fazem protestos antes dos jogos da Premier League, assim como atletas ingleses de outros esportes, como o piloto de F1 Lewis Hamilton.
Em março deste ano, a seleção inglesa recebeu um relatório com acusações de abusos e desrespeitos cometidos contra mulheres, a comunidade LGBTQIA+ e trabalhadores imigrantes no país-sede do Mundial. Na ocasião, o volante Jordan Henderson, vice-capitão do elenco, disse que a situação era "horrenda".
A partir daí, o time inglês já começou a traçar os planos para os protestos que faria durante o torneio. Um deles, no entanto, acabou sendo vetado pela Fifa.
O capitão Harry Kane foi expressamente proibido pela entidade de usar uma braçadeira com as cores do arco-íris e o slogan "One Love", de apoio aos membros da comunidade LGBTQIA+. A determinação ocorreu após um encontro entre representantes da Fifa e da seleção inglesa, segundo jornal The Telegraph.
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