SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Diante da negativa do governo em garantir isenção aos profissionais da categoria, a Fórmula 1 confirmou nesta sexta-feira (2) o cancelamento do GP da China, que seria realizado em abril de 2023. Com isso, a temporada do ano que vem deverá ter 23 etapas, embora a categoria ainda trabalhe com a possibilidade de substituir a etapa de Xangai. A pista de Portimão, em Portugal, que recebeu a F1 duas vezes durante a pandemia, surge como a principal candidata.
Este será o quarto cancelamento seguido da etapa chinesa por causa da Covid-19. A política de Covid zero e a nova onda da doença no país fazem com que seja impossível que o governo ceda às demandas da Fórmula 1, que pedia, há meses, garantias de que os profissionais e equipamentos pudessem entrar e sair do país em abril sem atrasos ou necessidade de quarentena. Mesmo no auge da pandemia, a categoria foi um dos primeiros eventos esportivos globais a retomar as atividades, sempre contando com isenções de quarentena por parte dos governos.
Este anúncio já era esperado há pelo menos um mês, depois que o governo chinês reiterou que continuaria com a política de Covid zero. Já prevendo este cenário, a Fórmula 1 vinha tentando convencer os azeris a antecipar a data de sua corrida para evitar uma parada longa no campeonato, mas eles resistiram a qualquer mudança na data do GP do Azerbaijão.
A temporada 2023 da Fórmula 1 começa dia 5 de março, no Bahrein. Duas semanas depois, a categoria corre na Arábia Saudita e, dia 2 de abril, está marcado o GP da Austrália. A China seria a etapa seguinte, dia 16 de abril. O GP do Azerbaijão está atualmente marcado para 30 de abril, uma semana antes do GP de Miami, um dos mais badalados da temporada.
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