SÃO PAULO, SP (UOL - FOLHAPRESS) - A Fifa abriu uma investigação contra a Federação Uruguaia de Futebol e quatro jogadores da seleção por conta da confusão generalizada após a partida contra Gana na Copa do Mundo. Ao término do confronto, membros da organização e atletas se mostraram bastante exaltados com as decisões do árbitro Daniel Siebert.
A Federação Uruguaia de Futebol está sendo investigada em três artigos pelo Comitê Disciplinar da Fifa. São eles: 11 (Comportamento ofensivo e violação dos princípios do fair play), 12 (Conduta imprópria de jogadores e árbitros) e 13 (Discriminação). Ao mesmo tempo, os jogadores José María Giménez, Edinson Cavani, Diego Godín e Fernando Muslera têm processo aberto nos artigos 11 e 12.
A revolta dos uruguaios se deu por dois possíveis pênaltis não marcados pelo árbitro alemão no duelo. O primeiro lance polêmico aconteceu com Darwin Núñez, enquanto o segundo, e principal deles, ocorreu na reta final do duelo, quando Cavani caiu na área após uma disputa com o defensor ganês.
Após o término do confronto, membros da comissão técnica invadiram o gramado e protestaram contra Daniel Siebert. O zagueiro Giménez foi gravado xingando a arbitragem de "cambada de ladrões" e ainda foi flagrado agredindo um membro da Fifa com uma cotovelada. Além dele, Muslera empurrou um assistente, e Cavani derrubou a cabine do VAR na ida para o vestiário.
A vitória de 2 a 0 contra Gana não foi suficiente para o Uruguai avançar de fase na Copa do Mundo. A seleção fechou a primeira fase na terceira colocação do grupo H, com quatro pontos, mesma quantia da Coreia do Sul. Com o empate na pontuação, o primeiro critério de desempate se tornou o saldo de gols, que também ficou igualado [zero para cada]. O que decidiu a classificação sul-coreana foram os gols marcados [quatro contra dois dos uruguaios].
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