SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Conhecida pelo forte sistema defensivo, a Suíça viu toda sua tradição de levar poucos gols ruir na eliminação na Copa no Qatar.
Recorrendo a uma comparação que se encaixa perfeitamente na situação, a retaguarda da equipe parecia contra Portugal um queijo suíço, de tantos buracos que tinha.
A goleada por 6 a 1 foi a maior sofrida pela Suíça em Copas do Mundo.
Nas 40 partidas anteriores, disputadas em 12 edições (incluindo a atual), a pior derrota tinha sido um 5 a 0 para a Alemanha Ocidental, na primeira fase do Mundial de 1966, na Inglaterra.
Além disso, os seis gols que Gonçalo Ramos e companhia fizeram no estádio Lusail chegaram perto dos sete que os suíços levaram na Copa de 1954. Em casa, a Suíça perdeu nas quartas de final por 7 a 5 para a Áustria.
A única outra vez que a Suíça levou mais de três gols em um jogo de Copa foi em 2014, no Brasil, ao perder por 5 a 2 da França.
A fama suíça de defesa intransponível deve-se muito às atuações nas Copas de 2006, na Alemanha, e de 2010, na África do Sul. Nesses dois Mundiais, disputou sete jogos e tomou um único gol.
De 2014 em diante, porém, a defesa funcionou mal.
Só em 2 de 12 partidas, em três Mundiais, a Suíça saiu de campo sem ser vazada, e a média de gols contra nos confrontos em que a bola entrou é pouco respeitável, 2,1 por jogo.
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