SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Autor do gol de empate na prorrogação, que levou o duelo contra o Brasil para os pênaltis, o atacante croata Bruno Petkovic foi um dos mais festejados depois que a classificação às semifinais estava garantida. Na zona mista, onde os jogadores falam com os jornalistas, ele tentou descrever como se sentiu quando fez o gol.
"Eu estava queimando por dentro, pulei para fora da minha pele. Não consigo descrever isso, o gol mais importante da minha vida. Meu pai, Jakov, sempre diz que vou marcar, talvez fosse melhor se eu o ouvisse com mais frequência", afirmou o jogador do Dínamo de Zagreb ao jornal Sportske Novosti. Ele também agradeceu ao goleiro Livakovic.
"O Livi sempre facilita o drama para nós ao defender no início da série. Normalmente, isso seria um drama, porque sentimos cãibra, mas mostramos fé e caráter, é assim que podemos fazer tudo", disse Petkovic.
"O Brasil realmente tem uma escola forte, mas no futebol, quando você dá tudo, no fim você pode conquistar seu objetivo."
Outro jogador que concedeu entrevista chorando foi o atacante Andrej Kramaric.
"Raramente choro na minha vida. Algo que fizemos há quatro anos voltou a acontecer, e agora contra o Brasil, e não tenho palavras. Isso é um sonho, inacreditável. Temos mais dois jogos e espero que possamos ir até o fim", disse.
"Indescritível. Não há palavras que expliquem. Chegar às semifinais, ficar até o último dia do maior torneio do mundo, é inacreditável. Estou muito feliz pela minha família, pelo povo croata. Curtimos a grande atmosfera todos os dias e não sei mais o que dizer, inacreditável."
O meia Mateo Kovacic também falou sobre a emoção de alcançar a vaga.
"Não consigo encontrar as palavras, isso é incrível, isso é incrível... Sabíamos que podíamos, e acreditávamos, mas ainda assim, sabíamos que o Brasil seria difícil. Aí você sofre um gol não sei em que minuto e você volta ao jogo. Isso é incrível. Obrigado a toda a Croácia, isso é para eles", afirmou.
"Não existe desistência, somos mais fortes quando é difícil e mostramos isso hoje novamente. Mesmo quando estávamos perdendo, tentamos e tentamos e no final, Deus nos ajudou", acrescentou o meia.
O segundo cobrador de pênalti da Croácia, Lovro Majer disse que foi tomado por uma sensação inexplicável.
"Quando o Marquinhos acertou a trave, fui tomado por uma sensação que não sei explicar, que nunca aconteceu comigo. Sinceramente, o gol não diminuiu quando cobramos pênaltis, talvez aquela experiência do Japão e a experiência da Rússia tenham facilitado essa situação para nós", contou Majer, afirmando que as penalidades contra o Japão e na Copa da Rússia ajudaram a acalmar sua seleção.
"O treinador nos disse que devíamos continuar a acreditar, marcamos o gol do empate e festejamos merecidamente. Os brasileiros não estiveram em um certo nível, mas acho que os méritos são principalmente nossos. O [goleiro] Livi salvou três ou quatro chances limpas, neutralizamos algumas de suas investidas e vamos jogo a jogo ao longo do torneio. Se tudo der certo, acho que podemos ganhar o campeonato, mas primeiro vamos fazer a final", finalizou.
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