DOHA, QATAR (FOLHAPRESS) - O técnico Lionel Scaloni seguiu as palavras de Messi e disse que, apesar da classificação, a partida não deveria ter chegado aos pênaltis, pois a equipe jogou para vencer a Holanda no tempo normal e também na prorrogação.
"Esta equipe tem espírito para saber enfrentar a situação em todos os momentos. Do meu ponto de vista, não merecíamos ir para os pênaltis, mas, mesmo assim, a equipe continuou a mostrar a cara. Tínhamos o jogo sob controle, mas o futebol tem isso, mesmo quando você pensa que está tudo acabado", disse o treinador argentino.
"Já mostramos muitos sinais de caráter nesta Copa do Mundo. Esta equipe mostra as diferentes facetas que o jogo exige em todos os momentos. Sabíamos que na prorrogação, jogando nosso futebol, poderíamos mudar o resultado."
O treinador argentino também exaltou o goleiro Emiliano Martínez, que defendeu duas cobranças de pênalti. Ele comparou o desempenho da partida de hoje com o do jogo contra a Colômbia, na semifinal da Copa América do ano passado, quando o goleiro pegou três cobranças.
"Foi parecido com o jogo contra a Colômbia. Os jogadores com vontade para bater as penalidades. Isso é muito positivo para o grupo. E sabíamos que o Emiliano podia defender alguns."
O técnico só contou com Di María no segundo tempo da prorrogação. Segundo Scaloni, o jogador não estava bem fisicamente e só entrou em campo porque era preciso.
"Di María poderia ser uma arma, mas sabíamos que ele não estava nas melhores condições."
Scaloni também ofereceu a vitória ao ex-técnico da seleção argentina Alejandro Sabella, que morreu no dia 8 de dezembro de 2020. Sabella foi vice-campeão na Copa de 2014. "Espero que ele esteja orgulhoso pelo que esse grupo fez."
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