SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Ednaldo Rodrigues, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), é entusiasta das categorias de base da seleção brasileira e isso exerce influência na escolha do novo técnico da seleção brasileira.

Ednaldo recebe e lê diversos relatórios enviados por gerentes das categorias de base da seleção e tem gostado do que tem acompanhado em relação a jovens valores.

Trabalhar bem com jogadores jovens é um dos fatores levados em consideração pelo presidente da CBF na hora de escolher o novo técnico da seleção.

"Queremos um treinador dedicado, comprometido e que possa, principalmente, não só estar com os olhos voltados à seleção principal, mas principalmente com times de base. Olímpica, sub-17, sub-20. Temos muitos craques com potencial para o futuro", afirmou Ednaldo.

O critério também vale para o novo diretor que será contratado para substituir Juninho Paulista.

"Temos um formato daquilo que acompanhamos do futebol e esperamos essa interdependência da principal com base. Um diretor de seleção, não coordenador de uma seleção. Esse diretor foca e verifica todas as seleções, é lógico que cada uma dentro da faixa etária terá olhar amplo, para que possa subsidiar a seleção principal. Um diretor com amplo conhecimento e total autoridade para organizar essas outras seleções. E cada uma com um coordenador subordinado ao diretor", completou o presidente.

O QUE ESTÁ POR TRÁS

Ednaldo deve ir à Europa nos próximos dias para se reunir pessoalmente com alvos da CBF para o cargo de treinador. O presidente sabe da dificuldade, mas quer tentar se reunir Carlo Ancelotti, do Real Madrid.

A prioridade é por um treinador europeu de renome, com status de 'inquestionável'. A CBF tentou o espanhol Pep Guardiola, mas ouviu que "é impossível" neste momento que ele deixe o Manchester City.

O presidente centraliza a decisão e tem outros alvos na Europa, mas não vê nomes na mesma prateleira de Ancelotti e Guardiola em questão de unanimidade.

Ronaldo Fenômeno ofereceu ajuda a Ednaldo para realizar contatos com nomes mais consagrados, como é desejo da entidade no primeiro momento. O pentacampeão, porém, ainda não foi acionado.

E OS BRASILEIROS?

A preferência da CBF é por estrangeiros, mas a confederação não descarta opções atualmente no Brasil.

Nenhum dos brasileiros teria grande aceitação como ocorreu com o próprio Tite.

O UOL apurou que os mais cotados não foram procurados até agora, entre eles Fernando Diniz, Dorival Júnior, Cuca e Mano Menezes.

Multicampeão no Palmeiras, o português Abel Ferreira também não foi convidado, apesar de ter entusiastas na confederação.

A ideia é definir o comando técnico em fevereiro. A próxima data-Fifa é no fim de março.

Internet - Prédio sede da CBF

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