SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Para quem não conseguia ganhar a Copa São Paulo, o Palmeiras se habituou a levantar o troféu. A equipe derrotou o América-MG por 2 a 1 nesta quarta-feira (25), no Canindé, para conquistar o seu segundo título da competição. O primeiro havia sido em 2022.
Foi mais uma confirmação do trabalho das categorias de base de Palestra Itália, que ganhou quase tudo nas últimas temporadas. Nos último ano, por exemplo, ficou com a Copa do Brasil sub-17 e o Brasileiro sub-20.
A questão passa a ser, diante da indefinição dos reforços para a equipe profissional. qual será o futuro desses garotos.
O Palmeiras iniciou o jogo sob tensão causada pela relação da principal torcida organizada do clube com a presidente Leila Pereira. Depois de anos de boa relação, tempo em que a empresa da dirigente patrocinou a escola de samba da organizada, neste ano as críticas surgiram. A maior cobrança é com relação a ausência de reforços contratados.
Leila foi alvo de protestos de parte da torcida. Ela estava no estádio e recepcionou os jogadores do time alviverde na chegada ao Canindé.
Apesar da segunda final consecutiva de Copa São Paulo do Palmeiras, o técnico do elenco principal, Abel Ferreira, deseja a contratação de jogadores que estejam prontos para atuar. Isso quer dizer: nomes mais experientes e estabelecidos no mercado.
Isso pode restringir as oportunidades para o centroavante Ruan Ribeiro. Artilheiro da competição, ele abriu o placar aos 18 minutos ao completar cruzamento de Vitinho. Foi o 9º anotado por ele no torneio deste ano.
Ele superou a marca de Endrick, astro da conquista palmeirense do ano passado (oito). Ribeiro, em 2023, só não anotou contra o Rio Preto, na fase de grupos, e na semifinal diante do Goiás.
O time do América-MG tem três nomes na equipe sub-20 que não apenas passaram pelo Palestra Itália como ainda tem parte dos direitos presos ao clube paulista: o zagueiro Jonatan, o meia Breno e o atacante Luan Campos, principal destaque dos mineiros.
Mas quem empatou o jogo foi Renato Marques em cobrança de pênalti que causou polêmica. O goleiro Aranha defendeu a cobrança, mas o árbitro Fabiano Monteiro dos Santos não havia autorizado e mandou voltar. Na segunda tentativa, o atacante empatou a final.
O América dominou o início do segundo tempo e teve um gol anulado por impedimento, mas o Palmeiras reagiu a partir do segundo tempo e poderia ter ficado em vantagem mais uma vez. O goleiro Cássio não permitiu.
Com o passar do tempo, a expectativa dos pênaltis ficou cada vez mais forte. A própria torcida no Canindé passou a gritar o nome do goleiro Aranha nos acréscimos, por acreditar que a decisão aconteceria pelos chutes da marca penal. Mas aos 47 a bola sobrou para Patrick dentro da pequena área e ele concluiu para dar o bicampeonato da Copinha para o Palmeiras.
Agora a luta desses jogadores será para mostrar a Abel Ferreira que podem ser aproveitados no elenco profissional.
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