SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A direção da Conmebol manteve para seus torneios em 2023 a exigência de esquema vacinal completo para a Covid-19. O protocolo médico da temporada foi finalizado no fim de janeiro e enviado às federações filiadas e clubes participantes das Copas Libertadores e da Sul-Americana.

Para viajar (e não é mais necessário voo fretado), a entidade diz que a vacinação depende das regras sanitárias para entrada de cada país ?alguns exigem, outros não. Mas se não tiver o ciclo vacinal completo, que depende também de regulamentação de cada país e do laboratório fabricante do imunizante, o jogador não pode entrar em campo.

O uso de máscaras, obrigatório até o último protocolo, divulgado em agosto de 2022, passou agora a ser "apenas" recomendado para todos os credenciados que ficam no perímetro do campo de jogo ?exceção, é claro, a jogadores, membros da comissão técnica e arbitragem quando estiverem em processo de aquecimento e durante a partida.

Em abril de 2021, a Conmebol comprou 50 mil doses de vacinas contra a Covid-19 da farmacêutica chinesa Sinovac, com a ajuda do governo do Uruguai, e vacinou jogadores e funcionários de alguns clubes que disputavam suas competições.

Os torneios de clubes da Conmebol começam nesta terça-feira (7), sem brasileiros já que os representantes do país não jogam a primeira fase. Na Libertadores, Fortaleza e Atlético-MG entram na segunda etapa, conhecida no Brasil como "pré-Libertadores", com jogos no fim de fevereiro e início de março ?o time cearense encara o Deportivo Maldonado, do Uruguai, e os mineiros o Carabobo, da Venezuela.

Flamengo, Palmeiras, Internacional, Fluminense, Corinthians e Athletico-PR entram direto na fase de grupos da Libertadores, com início em abril. Na Sul-Americana, São Paulo, Santos, América-MG, Botafogo, Goiás e Red Bull Bragantino estão na etapa de grupos, também começando em abril.


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