SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Ídolo do Al-Hilal, o hoje técnico Sérgio Soares não vê vida fácil para o Flamengo na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa.

O treinador reconhece como característica da equipe saudita ter times técnicos e, caso o elenco rubro-negro deixe a bola com os adversários, pode ter dificuldade para chegar à grande decisão.

"A característica do Flamengo é ficar com a bola. A do Vitor Pereira também. Mas não jogam sozinhos e vimos na Supercopa que, nos momentos em que o Palmeiras ficou com a bola, envolveu o Flamengo", disse Sérgio Soares.

Flamengo e Al-Hilal se enfrentam nesta terça-feira (07), às 16h (de Brasília);

A equipe saudita chega para o confronto após vencer o Wydad Casablanca nos pênaltis nas quartas de final.

A partida será no Estádio Ibn Batouta, em Tânger, no Marrocos.

"Nos seus quase 57 anos de história, o Hilal sempre foi um time técnico. A maior prova disso foi levar o Rivelino para lá em 1979. A torcida gosta de jogadores técnicos, que envolvem o adversário, principalmente do meio para frente. E hoje, essa característica é muito latente com o próprio Michael, um jogador rápido, e o Marega", comentou.

Além disso, para Soares a presença do torcedor no estádio também será uma pressão a mais para os rubro-negros. Os sauditas devem ser maioria nas arquibancadas por conta da proximidade entre os países.

"O árabe mudou, tem um perfil emocional mais confiante. Estão acostumados com jogos grandes. Há dois meses eles estavam na Copa e estão ainda mais preparados para enfrentar este jogo", completou.

Sérgio Soares vestiu a camisa do Al-Hilal nas temporadas 1992/1993 e 1994/1995. Ganhou título de melhor estrangeiro nas duas passagens e é ídolo do clube.

Al-Hilal - Ramón Diaz, técnico do Al-Hilal

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