Destaque, ainda, ao prêmio de revelação, dado a Jade Lanai. A brasiliense, de 17 anos, tornou-se a primeira brasileira campeã de um Grand Slam no tênis em cadeira de rodas, ao vencer o US Open (simples e duplas) júnior. Ela superou, por exemplo, a dura concorrência do nadador Samuel Oliveira, que arrebatou cinco medalhas (três douradas) no Mundial de Portugal, aos 16 anos.
Observa-se, considerando os nomes acima, uma presença maciça de brasileiros que foram protagonistas globais no que disputaram em 2022. Houve outros tantos que, se não estão em primeiro ou não foram campeões, figuram entre os melhores, como Vitor Tavares (parabadminton), Lauro Chaman (ciclismo), Rodolpho Riskalla (hipismo), Jéssica Messali (triatlo), Diana Barcelos e Júnior Silva (ambos do remo). Todos medalhistas em Mundiais do ano passado.
O avanço do Brasil como potência paralímpica aumenta, ano após ano, a expectativa em cima dos atletas e de resultados. Ser protagonista dentro de casa é importante, mas para chegar ao nível de brigar por medalhas nos Jogos de 2024, 2028 e assim por diante, será preciso ir além. Ainda mais sendo a meta do país buscar mais de 70 pódios em Paris - quem sabe, superando o histórico desempenho de Tóquio. O Prêmio Paralímpicos e seus vencedores deixam evidente que o sarrafo está cada vez maior.
* Lincoln Chaves é repórter da TV Brasil, Rádio Nacional e Agência Brasil.
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