SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - John Textor, dono do Botafogo, revelou em entrevista ao jornal britânico Financial Times que recebeu ameaças de morte após a venda de Jeffinho para o Lyon, time do qual também é proprietário.

"Com um contrato de jogador, tive que mudar meu número de telefone. Você não acreditaria como as coisas podem ser rápidas e reativas", disse Textor.

Ainda de acordo com o empresário, os torcedores se "sentiram traídos" por ele com a negociação envolvendo o jovem de 23 anos.

A questão sobre os multiclubes, em que investidores fazem trocas de jogadores entre as equipes que possuem, também foi levantada quando o atacante foi vendido para o clube francês, e o norte-americano foi criticado.

Textor mencionou que entende o ceticismo dos torcedores, mas pediu paciência.

"Eu entendo, os torcedores não me conhecem e não conhecem o meu coração. Acham que sou só o cara do dinheiro", completou.

O empresário faz parte de uma nova geração de proprietários de clubes que buscam comprar times de diferentes ligas.

Ao lado de Lyon e Botafogo, a Eagle Football também é dona do RWD Molenbeek, time da segunda divisão belga, e de cerca de 40% do Crystal Palace, da Premier League.


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