SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A defesa do PM Henrique Velozo pediu para a Justiça retirar o sigilo do processo, decretado no começo das investigações.
Os advogados do PM afirmaram à Justiça que não faz mais sentido o caso estar em segredo. Segundo Cláudio Dalledone, o sigilo foi garantido para preservar os trabalhos da polícia, que já se encerraram. Na semana passada, já houve uma audiência entre o réu, o Ministério Público e um representante da família do lutador.
Dalledone argumentou que não há interesse público na manutenção do sigilo. Em segredo, os autos do processo hoje só podem ser acessados pelas partes. De acordo com a defesa do PM, "perpetuar o sigilo a todos os casos de repercussão [na mídia] sob pena de influenciar na convicção dos jurados ferirá outros direitos: o de imprensa e expressão."
O QUE ISSO SIGNIFICA PARA O CASO
Se a Justiça retirar o sigilo, o processo se tornará aberto e poderá ser consultado por outras pessoas. Ele havia ficado restrito porque o juiz entendeu que era necessário proteger a investigação da polícia, já que algumas testemunhas poderiam se sentir intimidadas e ter medo de falar.
Velozo confessou ter matado o lutador Leandro Lo ano passado e está preso. Os dois brigaram em uma casa de show da Zona Sul de São Paulo, e o tenente atirou na cabeça do atleta, que era campeão de jiu-jítsu.
Procurado, o advogado da família de Lo afirmou que ainda não foi comunicado oficialmente sobre o pedido da defesa. O advogado Adriano Salles Vani disse que só se manifestaria após ser intimado.
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