SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O dono da Red Bull, o vice-presidente da Ferrari e o pai de um dos atuais pilotos do grid são algumas das figuras da Fórmula 1 entre as pessoas mais ricas do mundo.
Segundo o ranking anual divulgado pela revista Forbes, todos os bilionários ligados à categoria enriqueceram com cargos administrativos. Nenhum piloto faz parte do seleto grupo.
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37: MARK MATESCHITZ, 30
Herdou 49% das ações da Red Bull, dona da Red Bull Racing, atual campeã de construtores.
Fortuna de US$ 34,7 bilhões.
Filho único de Dietrich Mateschitz, morto de câncer em outubro de 2022, aos 78 anos.
Após a morte do pai, não assumiu cargos administrativos na RBR, mas continua sendo um de seus donos.
Dietrich cofundou a Red Bull nos anos 1980 ao lado do tailandês Chaleo Yoovidhya; seu filho, Chalerm, também continua sendo acionista.
A Red Bull vendeu 11,6 bilhões de latinhas de energético em 2022.
208: JOHN MALONE, 82
Proprietário da Liberty Media, dona da F1 desde 2017.
Fortuna de US$ 9,2 bilhões
Enriqueceu no segmento de mídia, comunicação e televisão, começando seus negócios como sócio da empresa de TV a cabo TCI.
Ele se tornou CEO em 1973, aos 29 anos, e vendeu a empresa para a AT&T por mais de US$ 50 bilhões, em 1999. $50 billion in 1999.
Depois disso, o empresário norte-americano passou a investir no segmento esportivo, comandando o time de baseball Atlanta Braves, a equipe de Indy Meyer Shank Racing e a F1.
Malone já chegou a fazer parte do quadro de sócios da Lions Gate, estúdio responsável por franquias como John Wick e Jogos Vorazes, mas se aposentou em 2018.
466: PIERO FERRARI, 77
Dono de 10% da Ferrari e vice-presidente da empresa.
Filho do fundador, Enzo.
Fortuna de US$ 5,7 milhões.
Presença constante em eventos da escuderia, como a ativação do motor do carro usado na temporada de 2023.
Se tornou um bilionário em 2015, quando a Ferrari colocou suas ações na bolsa de Nova York.
Ele se tornou único herdeiro do império do pai depois que seu irmão, Dino Ferrari, morreu em 1956.
Piero é apoiador do Centro Dino Ferrari, que faz pesquisas sobre distrofia muscular, a doença que matou
787: LAWRENCE STROLL, 63
Sócio majoritário da Aston Martin na Fórmula 1, ele é pai de Lance Stroll, que corre pela equipe.
A fortuna do canadense é de US$ 3,6 bilhões.
Ele enriqueceu com o setor da moda, principalmente vendendo suas ações na grife Michael Kors; a última delas foi negociada em 2014.
O empresário tem uma coleção de Ferraris vintage, adquirindo uma delas por US$ 27,5 milhões (R$ 148 milhões, na cotação atual).
Ele entrou na Fórmula 1 em agosto de 2018, quando liderou um grupo de investidores que comprou a Force India; a equipe foi arrematada por US$ 90 milhões.
Stroll e seus parceiros rebatizaram a equipe como Racing Point, mas a identidade durou apenas até 2021, quando ele fechou acordo com a Aston Martin, conhecida por ser a "escolha" do espião James Bond.
Quando o contrato foi fechado, a Aston estava à beira da falência. Segundo o jornal The Guardian, um acordo de recuperação envolvendo 500 milhões de libras, foi liderado pelo bilionário, ligando a marca à Fórmula 1 por pelo menos dez anos.
1027: BERNIE ECCLESTONE, 92
Ex-chefão da Fórmula 1; vendeu a categoria por US$ 8 bilhões, em 2016.
Fortuna de US$ 2,9 bilhões.
Foi piloto de corridas no final dos anos 1950 e depois chefe da equipe Brabham.
Casado desde 2012 com uma brasileira, Fabiana, ex-diretora de marketing do GP do Brasil.
Os dois chegaram a morar em uma fazenda do empresário no interior de São Paulo, mas se mudaram para a Suíça durante a pandemia.
Foi pai aos 89 anos, em 2020, de um menino chamado Ace; ele tem outras três filhas, já adultas.
Aparecida, mãe de Fabiana, foi sequestrada em 2016; o empresário se recusou a pagar o resgate, mas ela foi libertada nove dias depois.
Britânico foi preso em maio de 2022, no Aeroporto de Viracopos, por carregar arma de fogo irregular.
É investigado na Justiça de seu país natal por supostamente esconder 400 milhões de libras em um fundo em Singapura.
2540: TOTO WOLFF, 51 ANOS
Diretor-executivo da Mercedes AMG-Petronas.
Dono de 33% da equipe, sendo um dos três maiores sócios.
Também é acionista minoritário da Aston Martin na F1.
Essa é a primeira vez que o empresário austríaco aparece na lista.
Fortuna de US$ 1 bilhão.
Tem 3 filhos, um deles com Susie Wolff; ela quebrou jejum de 22 anos sem pilotos mulheres na F1.
À frente da Mercedes, ganhou oito campeonatos de construtores e sete de pilotos; seis com Lewis Hamilton e um com Nico Rosberg.
Ele se aventurou como piloto aos 17 anos, competindo na Fórmula Ford austríaca, mas se aposentou três anos depois.
Trabalhou como banqueiro na juventude, entrando para a F1 em 2009, como investidor na Williams.
Migrou para a Mercedes em 2013.
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