RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Jorge Sampaoli chega ao Flamengo na manhã deste domingo (16). Depois de quatro dias de conversas, o treinador assume a equipe com a missão de salvar a temporada.

Sampaoli desembarca de manhã no Rio, vindo da Espanha. Neste domingo mesmo ele já vai ao Maracanã para ver o Flamengo estrear contra o Coritiba, pelo Brasileirão.

A ideia é que Sampaoli já dirija o time na quarta-feira contra o Ñublense, pela Libertadores.

Sampaoli encontra o clube sob pressão depois de perder três jogos seguidos e cinco títulos nessa temporada. O Fla foi derrotado na semifinal do Mundial de Clubes e nas finais da Recopa, Recopa Sul-americana, Taça Guanabara e Campeonato Carioca.

As derrotas seguidas geraram a pressão que derrubou Víto Pereira. Sampaoli chega com três competições para disputar: Libertadores, Copa do Brasil e Brasileirão. E a pressão segue. Torcedores protestaram no aeroporto e penduraram faixas no CT nos últimos dois dias.

NEGOCIAÇÃO

O primeiro contato com Sampaoli foi logo na terça-feira, dia em que o clube anunciou a saída de Vítor Pereira. Essa conversa foi para entender a vontade do técnico.

As negociações só se intensificaram na sexta, quando os dirigentes se reuniram em hotel na zona oeste do Rio de Janeiro. As reuniões começaram por volta de 10h.

Sampaoli teve que esperar pela posição do Flamengo sobre Jorge Jesus. O português pediu mais tempo e o clube entendeu que não poderia esperar.

O anúncio só aconteceu às 20h14, ainda na sexta. Foram mais de 10 horas de negociações dos dirigentes cariocas.

O novo treinador era um desejo do presidente Landim. que há tempos é fã do argentino.

Mas o argentino chega já com a pressão nas costas. Após a contratação, a torcida do Fla protestou contra Marcos Braz, vice-presidente de futebol.

Em 2019, no comando do Santos, ele foi o maior desafiante do Flamengo de Jorge Jesus e terminou o Brasileirão na vice-liderança.

No ano seguinte, levou o Atlético-MG ao terceiro lugar.

Sampaoli ficou marcado por agitar bastidores dos dois clubes, pelas cobranças que fazia e pela postura agressiva com os dirigentes. A maioria dos problemas tinha motivo financeiro, seja por salários atrasados ou falta de reforços.


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