RIO DE JANEIRO, RJ (UOL-FOLHAPRESS) - A SAF Botafogo divulgou o balanço financeiro do primeiro ano de operação na administração do futebol. A empresa que tem John Textor como principal acionista fechou 2022 com um déficit de R$ 248,2 milhões.
Entre as receitas, a SAF registrou arrecadação líquida de R$ 141,6 milhões ao longo de 2022 ?considerando que assumiu efetivamente a gestão do futebol do Botafogo em março do ano passado.
Nas despesas, o custo das atividades ficou em R$ 268,9 milhões. Esse valor se junta a outras despesas administrativas e operacionais (R$ 115,5 milhões), além das despesas financeiras (R$ 5,5 milhões).
A SAF Botafogo desrespeitou o prazo estipulado na Lei Pelé para publicação das demonstrações financeiras ?o último dia útil de abril.
A SAF do Botafogo não detalhou despesas e nem receitas. Essa prática acontece em clubes que viraram empresas, como o Red Bull Bragantino, e entendem que, por serem entidades privadas, não precisam detalhar a esse ponto suas demonstrações financeiras.
O Botafogo de Futebol e Regatas, que ainda tem 10% das ações da SAF e geriu o futebol até março, registrou R$ 7,4 milhões de receita com futebol em 2022.
O custo do departamento de futebol, por outro lado, ficou em R$ 18 milhões ao longo do período.
Clube social e esportes olímpicos geraram mais R$ 15,1 milhões de receita.
O balanço do Botafogo FR foi turbinado pela operação da SAF, que gerou uma injeção de capital da SAF na casa de R$ 83 milhões em 2022, e outros aspectos contábeis.
No frigir dos ovos, o clube social teve superávit de R$ 123,4 milhões.
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