SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Foi com uma virada no Philips Stadion, em Eindhoven, na Holanda, que o Barcelona alcançou o título da Champions League feminina. A equipe catalã saiu de uma desvantagem de dois gols, na tarde de sábado (3), para fazer 3 a 2 no Wolfsburg e levantar o troféu pela terceira vez.

Dominante nos últimos anos, a formação azul-grená chegou à final europeia pela terceira vez consecutiva. Algoz do Chelsea em 2021 e superada pelo Lyon em 2022, conseguiu demonstrar ampla superioridade em 2023, ainda que o placar da decisão não aponte esse retrato.

Mesmo sem a craque Alexia Putellas -que vem de lesão grave no joelho e atuou apenas nos instantes finais-, o Barcelona teve muitas chances no primeiro tempo. Segundo estatísticas da Uefa (União das Associações Europeias de Futebol), teve 15 finalizações.

Acuado, vendo o rival desperdiçar oportunidade atrás de oportunidade, o Wolfsburg concluiu só três vezes até o intervalo. Fez dois gols. Aos três minutos, Pajor aproveitou saída de bola problemática e bateu da meia-lua. Aos 37, Popp foi precisa em cabeceio.

O time catalão não se desesperou e voltou para a etapa final mantendo seu padrão de atuação da inicial. Ou quase isso, porque as jogadoras comandadas por Jonatan Giráldez enfim começaram a acertar o alvo.

Logo aos três minutos, Graham Hansen invadiu a área pela direita e cruzou para Patri Guijarro completar de pé esquerdo. Em seguida, aos cinco, Bonmati fez finta, também pela direita, e cruzou. Patri Guijarro não acertou o cabeceio como gostaria, porém fez o suficiente para balançar a rede.

A virada foi alcançada em mais uma jogada pela direita, e com a colaboração da defesa do Wolfsburg. Aos 25 minutos, a zaga se atrapalhou na tentativa de cortar uma bola da pequena área. Ela chegou a Fridolina Rolfö, que usou o pé esquerdo para decidir o jogo.


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