SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Vinicius Junior cobrou a divulgação das imagens das câmeras de segurança do estádio RCDE, nos arredores de Barcelona, onde seu amigo e assessor, Felipe Silva, teria sido vítima de racismo neste sábado (17), antes do amistoso entre Brasil e Guiné.

"Enquanto eu jogava com a já histórica camisa preta e me emocionava, meu amigo foi humilhado e ironizado na entrada do estádio", afirmou o atleta em postagem no Twitter.

"Para deixar tudo público, pergunto aos responsáveis: onde estão as imagens das câmeras de segurança?", completou.

Mais cedo, Felipe denunciara um segurança do estádio que, segundo ele, lhe apontou uma banana e lhe disse "essa é a pinha pistola".

O jogo tinha como plano de fundo exatamente o combate ao racismo. Os jogadores brasileiros jogaram de preto durante o primeiro tempo -foi a primeira vez que a equipe vestiu a cor numa partida oficial-, houve protesto, com atletas de ambas as equipes se sentando no chão antes do início da partida e havia frases condenando o racismo por todo o estádio.

Vinicius Junior durante amistoso entre Brasil e Guiné neste sábado (17) Pau Barrena/AFP Vinicius Junior durante amistoso entre Brasil e Guiné neste sábado (17) **** Ataques racistas a Vinicius Junior na Espanha durante toda a temporada foram o motivo das manifestações antes, durante e depois do jogo. Dentro de campo, o Brasil goleou por 4 a 1, com gols de Joelinton, Rodrygo, Militão e Vinicius Junior; Guirassy descontou para os africanos.

O Brasil volta a campo na terça-feira (20), às 16h, em amistoso contra Senegal, em Lisboa, novamente com um técnico interino à beira do gramado.

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol), inclusive, aproveita a ida à Europa para tentar avançar nas tratativas com o italiano Carlo Ancelotti, atualmente técnico do Real Madrid.


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