RIO DE JANERI, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - A CBF já dá como certa a contratação do italiano Carlo Ancelotti como novo técnico da seleção brasileira. Mas até a formalização do acordo, a entidade tem alguns passos a cumprir. Como o assunto é conduzido exclusivamente pelo presidente Ednaldo Rodrigues, a missão está com ele.

TRANSIÇÃO

Confiando no acerto com Ancelotti, a CBF vai esperar até o término do contrato dele com o Real Madrid, em junho de 2024, para contar com o italiano.

Enquanto isso, precisa definir quem será o responsável pela seleção. Ramon Menezes dirigiu o Brasil em três amistosos ?perdeu dois e ganhou um.

A CBF precisa escolher um responsável pela seleção para as eliminatórias da Copa que começam em setembro. Como antes tentava liberar Ancelotti no meio de 2023, confederação ainda traça esse novo plano. Há ainda a condução do projeto olímpico em paralelo.

CONTRATO

A CBF ainda não assinou contrato com o treinador, atualmente no Real Madrid. E nem pode, já que o vínculo dele com o clube espanhol o impede.

Ednaldo já dá como certa a contratação, mas ainda não chegou a discutir valores salariais, por exemplo. Ainda que confie que não irá extrapolar o valor pago à comissão técnica de Tite.

A CBF VAI SE PRONUNCIAR?

A entidade tem evitado falar publicamente sobre o assunto. Em princípio, é previsto que nenhuma das três partes) CBF, Ancelotti e Real Madrid) se pronuncie.

Mas, em algum momento, Ednaldo deve explicar o plano para a seleção nas eliminatórias. O dirigente deve fazer uma aparição pública na convocação da seleção feminina para a Copa do Mundo, terça-feira (27).


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