SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - O atacante Santi Mina, do Celta de Vigo, teve recurso rejeitado ontem pelo Tribunal Superior de Justiça da Andaluzia.

Santi Mina foi condenado a quatro anos de prisão por abuso sexual, além de ordem de restrição para manter 500m de distância da vítima. O caso aconteceu em 2017 e a sentença foi decretada em maio do ano passado. O atleta estava solto enquanto aguardava o resultado do recurso.

O tribunal rejeitou as alegações da defesa, que tentou descreditar a vítima por pedir recompensa financeira, um fato inverídico. A mulher que acusou Santi Mina não solicitou nenhuma quantia monetária no caso inicial, e não foram encontradas inconsistências nos depoimentos.

A indenização por danos morais que Santi Mina pagará à vítima caiu de 50 mil euros (R$ 267 mil na cotação atual) para 25 mil euros (R$ 133 mil).

David Goldar, ex-jogador do Celta e atualmente do Ibiza, não foi condenado. Ele estava com Santi Mina e outros amigos e testemunhou o ataque na cidade de Mojácar, Almería.

Santi Mina estava treinando sozinho nesta pré-temporada, utilizando a estrutura do Celta. O atacante passou a última temporada emprestado ao Al-Shabab, da Arábia Saudita, após a condenação em primeira instância.


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