MELBOURNE, AUSTRÁLIA (UOL/FOLHAPRESS) - Com mais de 5 milhões de habitantes, Melbourne tem uma cara de cidade grande bem diferente de Brisbane ou Adelaide, por onde a seleção brasileira feminina passou antes de ser eliminada da Copa do Mundo. Com o trânsito caótico, uma das saídas no transporte público são os bondes, que passam por toda cidade.

COMO É

Melbourne é a segunda cidade mais populosa da Austrália. Gelada no inverno, com trânsito e vários prédios, os brasileiros chegam a dizer que é parecida com São Paulo.

Criada nos anos 1880, a rede de bondes tem 250 km de trilhos, quase 500 veículos, 25 linhas e duas mil paradas espalhadas pela cidade.

O sistema é a maior rede de bondes urbanos em operação no mundo e o segundo mais utilizado em Melbourne depois dos trens.

Os bondes de Melbourne são reconhecidos como ativos culturais icônicos e uma atração turística.

Os bondes são gratuitos na Free Tram Zone do centro da cidade e funcionam 24 horas nos fins de semana.

IDA AO ESTÁDIO

A área gratuita tem como alvo principalmente turistas, já que abrange as atrações da cidade. O Rectangular Stadium de Melbourne, que fica em um enorme complexo esportivo, está logo fora desta zona e, portanto, já está na área paga.

Mesmo assim, a reportagem viveu a experiência de ir até o jogo entre Estados Unidos e Suécia, pelas oitavas de final da Copa feminina. E, vale dizer, foi ótima. Diante do trânsito chato e devagar de Melbourne, apreciar a vista e ir rápido foram boas pedidas.

O ponto negativo é que estava lotado, mas qualquer um que frequenta jogos já está acostumado com isso. Como é pequeno, o espaço fica cheio rapidamente.

Deixando o hotel no final da tarde, acabei perdendo o bonde número 70 que me deixaria no lugar certo. Cerca de 10 minutos depois veio outro e embarquei ao lado de vários torcedores dos Estados Unidos. Menos de 30 minutos depois eu desci na estação MCG Gate 4-7/John Cain Arena, que fica a 200 metros do estádio.

Todo tipo de público entrou no transporte durante esse tempo, mas a maioria iria ao jogo. Com a lotação, duas australianas brincaram quando entraram que deveriam ter 50 pessoas por ali. O sistema de som anunciou que o trem estava saindo da área gratuita e, para mim, a parada final já estava chegando.

Os valores para percursos fora da zona gratuita são de 3 dólares australianos (R$ 9,62) na zona 1, AU$ 5 (R$ 16,03) em duas zonas adjacentes e AU$ 7,50 (R$ 24,05) para mais de duas zonas. Neste caso existe um cartão que pode ser utilizado e comprado até por aplicativo ou um passe diário e ilimitado, bom para turistas.


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