SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O presidente da Fifa, Gianni Infantino, está realizando dezenas de voos pela Oceania durante a Copa do Mundo feminina -que acontece na Austrália e Nova Zelândia.
Em decorrência das muitas viagens de jato de Infantino, a entidade máxima do futebol é questionada por seu apoio ao meio ambiente, com mensagens alertando sobre as mudanças climáticas e sustentabilidade durante o torneio.
O QUE ACONTECEU
Infantino viajou por 50 horas e percorreu cerca de 40.000 km -o equivalente a uma volta na Terra- em três semanas, visitando nove cidades-sede e 11 membros da Confederação de Futebol da Oceania.
O presidente da Fifa pegou pelo menos 21 voos para conhecer o futebol na Oceania até o momento.
O dirigente está voando em um jato particular com valor estimado em 100 milhões de dólares australianos (cerca de R$ 320 milhões). Ele evitou voos comerciais, para ser mais flexível em relação à Copa feminina e nas visitas às confederações.
A Fifa argumenta que, por questões de logística, é mais viável para Infantino realizar este tour pelo continente oceânico agora do que se estivesse na sede da entidade, em Zurique, na Suíça.
Além de Austrália e Nova Zelândia, Infantino visitou, até agora: Taiti, Ilhas Cook, Samoa, Samoa Americana, Tonga, Vanuatu e Fiji. Ele planeja completar o conjunto oceânico com viagens para Papua Nova Guiné, Ilhas Salomão e Nova Caledônia na próxima quinzena.
O ex-jogador australiano Tim Cahill, um dos grandes ícones do esporte na Oceania, está realizando algumas destas viagens junto com Infantino.
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