SANTOS, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Além de um novo treinador, a diretoria do Santos busca um escudo que sirva como "imagem" contra o possível rebaixamento.
Apesar de confiar no trabalho de Marcelo Fernandes, a direção do Santos quer um novo rosto para 'responsabilizar'. A ideia é se resguardar da possibilidade de um inédito rebaixamento por meio de uma contratação unânime e, assim, dividir a culpa.
Por isso, o Santos sentiu dificuldade pelo rápido "sim" nesta semana enquanto negocia com um nome ainda mantido em sigilo. O novo treinador sabe que será escudo para a diretoria e sofrerá pressão pelo resultado rápido e manutenção na série A.
O presidente Andres Rueda reconhece o desafio e deu carta branca ao coordenador Alexandre Gallo para oferecer um bom salário e garantias ao novo treinador. Uma das inseguranças de quem ouve a proposta do Santos é a manutenção para 2024 em caso de uma remontada no Campeonato Brasileiro.
Com pressa pela definição, como já adiantou o UOL, o Santos colocou como prazo limite o final desta semana para solucionar a questão. Caso as negociações deem errado, o treinador interino Marcelo Fernandes voltará a ser acionado.
A efetivação de Fernandes não se deu justamente por essa busca por um nome de peso. Caso o interino ganhe chance de permanecer, a direção entende que pode atrair para si o ônus integral de uma possível queda.
O Santos está em 17ª na tabela do Brasileirão, com 24 pontos. O próximo jogo será contra o Vasco, apenas no dia 1 de outubro, na Vila Belmiro, pela 25ª rodada.
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